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domingo, 16 de outubro de 2011

A minha janela



A minha janela
   Renata de Oliveira Silva

Enquanto escrevo neste papel,
Há pessoas tomando o seu coquetel.
Enquanto estudo possiblidades
De alguma felicidade,
As pessoas querem mesmo
É o Carpe Diem.

E do meu lado a minha janela olha
E observa as pessoas
Passarem por ela.
Mas elas nem precebem
Que a minha janela
Sobrevive sem nenhum trincado.
As pessoas não entendem
Qual é o recado.

A minha janela observa
O tempo e as pessoas.
As pessoas passam ocupadas.
Elas estão fazendo dinheiro,
Sexo e trapalhadas.
E para minha janela...

Não há nenhuma garantia?

O tempo cai sobra a minha janela
E não há ninguém por ela.
A minha janela sente
O vento cada vez mais forte.
E contra isso não há nenhuma sorte.
E eu cá do lado observo e espero
A próxima chuva que pode
Atingi-la por inteiro.

A proxima chuva vem mais forte?
Enquanto isso as pessoas passam
E nem reparam qual recado
A janela não deixou anunciado.
E ela sozinha observa
E espera que a próxima chuva
Não a quebre certeira.

sábado, 15 de outubro de 2011

Força




 Força
               Renata de Oliveira Silva
Me sinto indestrutível.
  Parece que as minhas forças
Nunca me abandonarão.
Parece que á qualquer momento
Irei voar... flutuar.
E num dado momento
Não existe autoridade.
E eu quero contestar tudo o que eu puder.
Será isso uma fase de idade?
Ou será a única chance pra mudar e inovar?
É o momento de crescer
Quem poderá me deter?

domingo, 9 de outubro de 2011

Introdução

Neste blog publico as minhas poesias, textos e pensamentos. Textos e letras criadas em momentos de reflexão e às vezes, em momentos que decido brincar com as idéias que me veem à mente.



                                                                              Me encontrar

No silêncio deste dia que entardece,
Tento me encontrar novamente.

Estarei eu no sorriso de uma criança?
Estarei eu numa canção sobre esperança?
Ou estarei eu em pedaços neste texto?

É, estou inserida neste contexto,
De me procurar sempre em algum lugar.

É, esse desespero não é culpa minha,
É que eu nunca gostei do dia.
Quem inventou o dia
Por favor, me diga,
Que isso tudo é mentira,
Que eu não estou em agonia.
E de novo me diga,
Que depois da tempestade
            Vem sempre a calmaria.